Este fim de semana, para não variar foi cheio de actividade, por isso aqui fica um resumo do que dizemos:
- 6ª feira
Fizemos uma coisa que já não fazíamos à muito tempo: eu e o meu marido fomos jantar fora sem filhos! Um amigo do meu marido fez 50 anos e fez um jantar com montanhas de gente e ainda por cima tem um irmão que é actor, já fez vários papeis na tv, inclusive nos Morangos com Açúcar e tem uma banda que tocou lá um bocadinho. Foi divertido e os meninos ficaram com a minha comadre, que é uma querida e vai ficando com eles de vez em quando. quando os fui buscar estavam a dormir muito sossegadinhos... :)
- sábado
Dia de compras, roupas e sapatos para os meninos.
- domingo
Festa de aniversário do amigo Jorge da escola do Dinis. Foi no Colombo, nos Bichinhos Carpinteiros e nunca imaginei que pudesse haver tanta gente num domingo de manhã enfiada num centro comercial. À tarde recebemos a visita de um amigo que jogou imenso à bola com os meus fofinhos... :)
Agora vem a parte que eu deixei em aberto no post passado: a nossa ida a tribunal por causa da adopção pela do meu filho mais novo.
Quando regressamos de férias tínhamos na caixa do correio a tão esperada carta do Tribunal da zona onde moramos e inocentemente eu pensei que era o principio do fim de todo este processo tão moroso.
Lá fomos nós atá ao dito tribunal e depois de uns 20 minutos de espera lá fomos chamados para uma sala onde estava uma juíza com cara de miúda, uma administrativa que ia escrever tudo o que se passava e um outro senhor, que não percebi se era também juiz a ajudar a juíza-pita ou não. Confesso que esperava uma sala daquelas de tribunal, como se vê nos filmes (só fui uma vez a tribunal e foi numa sala dessas) por isso uma sala minúscula atafulhada de papeis tinha mesmo ar de funcionalismo publico.
A juiz, muito informada sobre o processo, começou logo por perguntar:
- Então querem adoptar o João Dinis?
Pois, a senhora nem sequer tinha aberto o processo, ou pelo menos caia bem saber o nome certo do miúdo, será que não tinha um post it para marcar o sitio certo???
Depois de esclarecido o equivoco lá vieram as perguntas, que eu considerei, como hei-de dizer, parvas?????
- Querem adoptar o menino? (claro que sim, senão que estávamos lá a fazer???)
- Ele está bem adaptado na família? (claro que sim, acham que íamos dizer que não? e isso não está escrito no relatório da Segurança Social e na nossa petição???)
- O vosso filho biológico dá-se bem com ele? (Não, claro que não, andam sempre à tareia um ao outro...)
E depois fizeram perguntas sobre a morosidade dos processos, sobre como tudo tinha decorrido, sendo que acabaram por dizer que era curiosidade pessoal saber como as coisas decorriam nestes casos...
Agora pergunto eu:
- não sabiam tudo o que nos perguntaram se tivessem lido o relatório da Segurança Social e a nossa petição para adopção?
- se o processo é tratado por um tribunal de família não deveriam as pessoas envolvidas saber como se processam estes casos?
- para quê tanto tempo perdido, os 6 meses de pré-adopção não são suficientes para se fazer a nossa avaliação como família???
E para atrasar ainda mais as testemunhas vão ser ouvidas dias 29 deste mês, ora porque não foram ao mesmo tempo que nós, pois parece-me que esta é uma prática corrente? E ainda finalizaram a dizer que este processo até está a ser rápido... Qual será a definição de rápido no dicionário desta gente????
Paciência, Meu Deus, paciência!!!! Eu sei que me dizem que já tenho o meu menino comigo e isso é suficiente. Mas também me disseram lá que existia um processo a decorrer sobre a paternidade do menino e que este seria arquivado assim que a adopção plena fosse decretada. Deu-me cá um frio na espinha... E se o pai biológico aparecer de repente do nada? Ouvem-se tantas histórias complicadas. Não vou descansar enquanto não estiver tudo preto no branco e o meu nome estiver na certidão de nascimento do meu menino. Querem ver que tenho de fugir para outro pais com o miúdo?????
- sábado
Dia de compras, roupas e sapatos para os meninos.
- domingo
Festa de aniversário do amigo Jorge da escola do Dinis. Foi no Colombo, nos Bichinhos Carpinteiros e nunca imaginei que pudesse haver tanta gente num domingo de manhã enfiada num centro comercial. À tarde recebemos a visita de um amigo que jogou imenso à bola com os meus fofinhos... :)
Agora vem a parte que eu deixei em aberto no post passado: a nossa ida a tribunal por causa da adopção pela do meu filho mais novo.
Quando regressamos de férias tínhamos na caixa do correio a tão esperada carta do Tribunal da zona onde moramos e inocentemente eu pensei que era o principio do fim de todo este processo tão moroso.
Lá fomos nós atá ao dito tribunal e depois de uns 20 minutos de espera lá fomos chamados para uma sala onde estava uma juíza com cara de miúda, uma administrativa que ia escrever tudo o que se passava e um outro senhor, que não percebi se era também juiz a ajudar a juíza-pita ou não. Confesso que esperava uma sala daquelas de tribunal, como se vê nos filmes (só fui uma vez a tribunal e foi numa sala dessas) por isso uma sala minúscula atafulhada de papeis tinha mesmo ar de funcionalismo publico.
A juiz, muito informada sobre o processo, começou logo por perguntar:
- Então querem adoptar o João Dinis?
Pois, a senhora nem sequer tinha aberto o processo, ou pelo menos caia bem saber o nome certo do miúdo, será que não tinha um post it para marcar o sitio certo???
Depois de esclarecido o equivoco lá vieram as perguntas, que eu considerei, como hei-de dizer, parvas?????
- Querem adoptar o menino? (claro que sim, senão que estávamos lá a fazer???)
- Ele está bem adaptado na família? (claro que sim, acham que íamos dizer que não? e isso não está escrito no relatório da Segurança Social e na nossa petição???)
- O vosso filho biológico dá-se bem com ele? (Não, claro que não, andam sempre à tareia um ao outro...)
E depois fizeram perguntas sobre a morosidade dos processos, sobre como tudo tinha decorrido, sendo que acabaram por dizer que era curiosidade pessoal saber como as coisas decorriam nestes casos...
Agora pergunto eu:
- não sabiam tudo o que nos perguntaram se tivessem lido o relatório da Segurança Social e a nossa petição para adopção?
- se o processo é tratado por um tribunal de família não deveriam as pessoas envolvidas saber como se processam estes casos?
- para quê tanto tempo perdido, os 6 meses de pré-adopção não são suficientes para se fazer a nossa avaliação como família???
E para atrasar ainda mais as testemunhas vão ser ouvidas dias 29 deste mês, ora porque não foram ao mesmo tempo que nós, pois parece-me que esta é uma prática corrente? E ainda finalizaram a dizer que este processo até está a ser rápido... Qual será a definição de rápido no dicionário desta gente????
Paciência, Meu Deus, paciência!!!! Eu sei que me dizem que já tenho o meu menino comigo e isso é suficiente. Mas também me disseram lá que existia um processo a decorrer sobre a paternidade do menino e que este seria arquivado assim que a adopção plena fosse decretada. Deu-me cá um frio na espinha... E se o pai biológico aparecer de repente do nada? Ouvem-se tantas histórias complicadas. Não vou descansar enquanto não estiver tudo preto no branco e o meu nome estiver na certidão de nascimento do meu menino. Querem ver que tenho de fugir para outro pais com o miúdo?????