Mãe é mãe mas há pessoas mais ligadas do que outras e eu era uma delas... O meu pai faleceu quando eu tinha 19 anos e como não tenho irmãos, eu e a minha mãe tornamo-nos muito chegadas.
Estávamos quase todos os dias juntas e mesmo depois de casada, quando tal não acontecia, telefonávamos uma à outra. Quando ela faleceu mandei desligar ao telefone fixo porque estava sempre à espera que o telefone tocasse e do outro lado pudesse ouvir a sua voz.
Foi tudo muito rapido e perdi-a numa semana. A minha fé foi abalada pela raiz e ainda hoje não compreendo que fiz eu para merecer tal castigo.
Sinto a falta dela todos os segundos da minha vida. Ainda hoje me custa falar dela pois só me apetece chorar. Tenho pena de não ter conseguido ter o meu filho mais cedo para ela poder ter desfrutado mais do seu tempo com ele. Lamento que não tenha conhecido o Eduardo, iria ama-lo imenso.
Por isso não quis deixar passar este dia em branco e escrever que se o céu existe, minha mãe querida, tu estás lá! Até sempre, meu amor!!!
Estávamos quase todos os dias juntas e mesmo depois de casada, quando tal não acontecia, telefonávamos uma à outra. Quando ela faleceu mandei desligar ao telefone fixo porque estava sempre à espera que o telefone tocasse e do outro lado pudesse ouvir a sua voz.
Foi tudo muito rapido e perdi-a numa semana. A minha fé foi abalada pela raiz e ainda hoje não compreendo que fiz eu para merecer tal castigo.
Sinto a falta dela todos os segundos da minha vida. Ainda hoje me custa falar dela pois só me apetece chorar. Tenho pena de não ter conseguido ter o meu filho mais cedo para ela poder ter desfrutado mais do seu tempo com ele. Lamento que não tenha conhecido o Eduardo, iria ama-lo imenso.
Por isso não quis deixar passar este dia em branco e escrever que se o céu existe, minha mãe querida, tu estás lá! Até sempre, meu amor!!!
Olá Maria
ResponderEliminarImagino o que deves sentir eu perdi o meu pai à 28 anos a dor vai atenuando mas a saudade essa prevalece para todo o sempre.
Beijinhos.
Querida Maria,
ResponderEliminarTambém eu perdi a minha mãe há 5 anos, a 8 de Junho, por isso percebo-te bem... não chegou a conhecer o neto... ficou a saudade eterna...
Um grande beijinho para ti e outro para os teus filhotes lindos
Incrivel como é comum o pensamento de que os pais que já faleceram nunca vão conhecer os meus filhos ... (sim, porque eu ainda não desisti!). Eu perdi o meu pai há 7 anos e como era a menina do papá ainda hoje sinto um nó no peito quando me lembro dele :(.
ResponderEliminarBeijinho Maria
Isabel A
Também eu sei bem o que é perder alguém muito querido e chegado, já lá vão 13 anos e a saudade é imensa...
ResponderEliminarUm beijinho bem grande...
Minha querida, um abraço muito apertadinho de conforto!
ResponderEliminarSei bem o que é essa dor e essa saudadejá há 23 anos...
Bjs
Vera (blog fraldas&papas)
(velu+Ricardo+Diogo)
Acredito que todas as pessoas que chegam ao fim deste texto e se deparam com esta imagem fiquem assim com o olhito molhado. Mas mais do que ficar emocionada a ler estas palavras da Maria, que é inegável que toda a gente fique, o que seu sinto, e daquilo que conheci dela, é que é incrível como apesar das coisas que têm acontecido na sua vida, ela é uma pessoa forte, corajosa, boa, generosa, nunca a vi responder mal a ninguém, é disponível para ajudar quem precisa. No fundo é um exemplo. Tão ao contrário de algumas pessoas a quem a vida maltrata e que se tornam com mau feitio, sempre com uma palavra áspera na boca, e a char que os outros lhes devem tudo, que lhes têm de fazer as vontades todas, porque coitados a vida foi dura para eles.
ResponderEliminarFelizmente e acredito mesmo que assim seja, a maior parte das pessoas neste mundo, é como a Maria!
Um beijo grande no teu coração.
ResponderEliminarnany